Sete tendências de Recursos Humanos, e mais uma, que irão moldar 2025

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Sete tendências de Recursos Humanos, e mais uma, que irão moldar 2025

O ano ainda agora vai no primeiro trimestre e 2025 já é dominado, no que toca a Recursos Humanos, por várias tendências, onde se destacam temas como a Inteligência Artificial (IA), a valorização e retenção de talentos, e o investimento das empresas nessa relação. Segundo um estudo da Betterworks, estas vão ser as principais linhas de Recursos Humanos em 2025.

Um dos temas mais prementes continua a ser a IA, que penetra em todos os aspetos do trabalho e da gestão da força laboral. Os líderes de RH que implementarem proactivamente as principais iniciativas de IA, com antecipação, para melhorar a experiência dos colaboradores, o desenvolvimento de competências e o desempenho, poderão obter maiores benefícios desta revolução, dizem-nos vários estudos.

A contenção já não é uma opção para as organizações que pretendem reter os melhores talentos e tomar decisões estratégicas, baseadas em dados que influenciam tudo, do desenvolvimento dos colaboradores ao planeamento da força de trabalho e à eficácia dos gestores.

Assim, se a Inteligência Artificial foi o “aperitivo” no ano passado, será o prato principal em 2025. O grau de adesão e crescimento destas tendências de RH dependerá da rapidez com que as organizações se adaptarem a uma mentalidade aberta e um compromisso com a experimentação e a aprendizagem da IA, e estabelecerem as políticas e os quadros que permitam que a transformação da IA se enraíze internamente.

Uma coisa parece certa: as organizações que se retraírem perderão os melhores talentos e a força competitiva, porque as capacidades de IA estão a melhorar e a evoluir rapidamente. Os primeiros a adaptar-se e os mais inovadores podem obter grandes ganhos num curto espaço de tempo, eclipsando os seus pares que evoluem mais lentamente da indústria.

Ao longo de 2025, a IA irá premiar todos os aspetos da gestão da força de trabalho, incluindo a retenção, a identificação de talentos internos, o desenvolvimento de competências e a gestão do desempenho. As empresas que ficarem para trás na adoção da IA perderão os melhores talentos para as empresas que fornecem ferramentas de IA para simplificar o trabalho, e terão menores oportunidades de desenvolvimento de competências de IA e de progressão na carreira para os seus colaboradores.

 

A IA “concederá” superpoderes aos líderes de RH, gestores e funcionários, dando-lhes a capacidade de prever necessidades futuras da força de trabalho, reduzir enormemente os preconceitos, melhorar o envolvimento dos funcionários, aumentar a retenção, aumentar a eficiência e abordar as lacunas de competências.

 

As organizações irão evoluir para uma capacitação do desempenho baseada em dados e com recurso à IA, que será eficiente, conduzirá a um maior envolvimento e promoverá o crescimento estratégico do negócio. A IA irá remodelar a forma como os gestores lideram, passando estes de chefes de tarefas sobrecarregados a líderes empáticos e estratégicos, segundo os mesmos estudos.

 

As competências ocuparão um lugar central nas estratégias de desenvolvimento de talentos, à medida que as empresas tiram partido da IA para se manterem ágeis num período de mudança sem precedentes.

O efeito da equidade das mulheres será outro factor essencial para 2025. As práticas de trabalho inflexíveis e a falta de oportunidades de liderança continuam a ser questões críticas. 95% das mulheres acredita que pedir maior flexibilidade no trabalho afectará negativamente as suas hipóteses de promoção. Por outro lado, a nível mundial, as mulheres ocupam apenas 28,2% dos cargos de gestão.

 

O investimento em trabalhadores da linha da frente vai continuar a aumentar devido à escassez de talentos, levando a um maior interesse em soluções tecnológicas para ajudar a aliviar a escassez de talentos. O foco na mobilidade e no desenvolvimento interno tem de existir, já que persiste a escassez de talentos. Assim, promover o desenvolvimento individual dos colaboradores continuará a ser um pilar da estratégia de recursos humanos em 2025.

A valorização e retenção dos talentos são outros aspetos que as empresas precisam de considerar em 2025. Mantém-se a preocupação, do lado dos trabalhadores, da conciliação entre a vida pessoal e profissional. No caso da Hiscox, grupo segurador internacional fundado em 1901, e uma das principais seguradoras especializadas na Europa e EUA, tem desenvolvido anualmente programas de apoio para garantir um balanço correcto entre a vida profissional e pessoal.

 

“Oferecemos um Programa de Assistência, temos atividades de bem-estar no escritório, proporcionamos formação de gestão de bem-estar e saúde mental, um seguro de saúde que oferece assistência de profissionais de Psicologia, e um subsídio de até 750€/ano para custear despesas de ginásio e desporto”, sublinha Carla Gomes, diretora de RH.

A diretora de Recursos Humanos da seguradora destaca ainda, entre o conjunto de benefícios, o trabalho híbrido, o seguro de saúde para trabalhador e sua família, o seguro de vida, o fundo de pensões, o cheque anual de desporto, o cartão presente de Natal, o bónus anual, 27 dias de férias, 35 horas de trabalho por semana e um programa sabático que permite, ao fim de 5 anos, ter um mês extra de férias (pago) e ao fim de dez anos, 2 meses (também pagos), que o colaborador pode usar como entender.

Mas a cereja no topo do bolo, reforça Carla Gomes, “é o nosso programa de sabática. O nosso pacote de benefícios é muito forte, mas a possibilidade de fazer um mês sabático ao fim de 5 anos, e dois meses ao fim de 10 anos, totalmente pagos, é muito aliciante e sem dúvida muito valorizado pelos nossos colaboradores”, refere Carla Gomes. Os trabalhadores Hiscox podem fazer o que entenderem com essas 4 semanas extra: uma formação, uma viagem, ou simplesmente ler ou ir à praia.

Carla Gomes, sublinha, no entanto, que “um dos principais desafios para 2025 prende-se sobretudo com questões relacionadas com a atração e retenção, com a adaptação ao trabalho em modelos híbridos, com a constante necessidade de desenvolvimento contínuo de competências, com a área da saúde mental e bem-estar, a cultura organizacional e gestão de múltiplas gerações, a tecnologia e agilidade organizacional, e a diversidade, equidade e inclusão”, conclui a diretora de Recursos Humanos.

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