Um ano com marcos históricos importantes e com personalidades femininas que vão ficar para a história, a ‘New Woman’ elegeu as que mais impacto tiveram para a história da sociedade, feminina e não só. Estas 5 mulheres mudaram o mundo da melhor forma que conseguiram e conquistaram diversos corações.
Gisèle Pelicot, França
Deixou de lado o anonimato e fez ouvir a sua história e dor pelo mundo inteiro. Gisèle Pelicot foi drogada e estuprada pelo marido enquanto eles eram casados, no entanto este decidiu recrutar dezenas de outros homens para lhe fazerem o mesmo. Pelicot pediu que o julgamento fosse aberto e não teve medo de fazer frente a quem merecia. Tornou-se um símbolo de coragem e resiliência.
Rebeca Andrade, Brasil
Uma coleção de seis medalhas da ginasta foi um marco histórico para o Brasil, a maior medalhista. Nos Jogos de Paris 2024 conseguiu receber ouro no solo, à frente de Simone Biles, a ginasta mais condecorada do mundo. A resiliência e a positividade ficaram ligadas a Rebeca que fez inspirar atletas mais novas.
Hana-Rawhiti Maipi-Clarke, Nova Zelândia
A mulher maori mais jovem eleita para o Parlamento da Nova Zelândia, aos 22 anos. O haka, uma dança cerimonial maori, interrompeu uma das sessões no Parlamento e acabou por viralizar na internet. Em forma de protesto contra um projeto de lei polémico, Hana-Rawhiti decidiu defender os direitos maori, a preservação cultural e as questões ambientais.
Plestia Alaqad, Territórios Palestinos
A jornalista e poeta de 22 anos, publicou um vídeo nos primeiros dias da guerra em Gaza que acabou por viralizar. O número de seguidores no Instagram foi aumentando, sendo atualmente, um perfil sobre atualizações de Gaza. Com base nestes relatos escreveu “Eyes of Gaza”, que será publicado em breve. Também ganho prémio de jornalista do ano.
Lilia Chanysheva, Rússia
Está na lista das 26 pessoas que foram libertadas em agosto deste ano, como troca internacional de presos. Lilia era chefe de gabinete do falecido político de oposição Alexei Navalny. A sua função era investigar a corrupção e defendia as eleições justas e a liberdade de expressão. Acusada de extremismo foi presa em 2021 e após cumprir dois dos nove anos de condenação Lilia viu a liberdade de novo e decidiu deixar a Rússia.