Existem várias formas de preservar o seu sistema reprodutivo. Com um acompanhamento profissional dedicado e regular pode descobrir a melhor forma para conseguir ser mãe após uma doença oncológica.
As inquietações trazidas pelo diagnóstico do cancro são tão grandes que muitas das vezes não deixam margem para sonhar ou planear o futuro. No entanto, a médica ginecologista Catarina Marques apelou para que as mulheres não deixassem os seus planos de lado, incluindo os da maternidade.
Atualmente, existem várias formas de preservar a fertilidade, como por exemplo a criopreservação de ovócitos. O cancro da mama é o que mais expressão tem entre as mulheres e que pode afetar uma em cada oito mulheres, muitas vezes jovens e com o sonho de constituir família. O tratamento, radioterapia e quimioterapia, aceleram a diminuição natural da fertilidade.
Tornando assim as hipóteses de engravidar de forma natural mais pequenas. Porém, a informação sobre o potencial reprodutivo da mulher é importante. A Dra. Catarina Marques explicou que é “comum e compreensível que, momento traumático do diagnóstico, a mulher pense apenas na sobrevivência e se esqueça do resto”. Destacando ainda, a importância de uma solução por parte dos médicos, caso a maternidade esteja nos planos da paciente, “o profissional de saúde deve prestar toda a informação necessária”, considerou a doutora.
Os tratamentos e soluções disponíveis variam relativamente ao estado de saúde da paciente, sendo por isso necessária uma conversa com o profissional de saúde que faz um acompanhamento regular do historial clínico da mulher.