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Com quem falou sobre a sua primeira menstruação?

40% das mulheres da geração X e 38% da geração Y afirmam não ter tido um adulto de confiança para conversar sobre o tema

A INTIMINA, marca especializada em saúde íntima feminina, divulga os resultados do estudo que realizou em maio, com o objetivo de perceber quais os hábitos menstruais e as perceções sobre a menstruação entre as diferentes gerações de mulheres portuguesas. Falamos da comparação entre três gerações: Geração X – entre 44 e 59 anos; Geração Y – entre 28 e 43 anos; Geração Z – entre 18 e 27 anos.

Este estudo oferece insights valiosos sobre como as atitudes e práticas em relação à menstruação têm evoluído ao longo das décadas. 

Conseguimos compreender que a Geração Z, composta por mulheres entre os 18 e 27 anos, é a que mais sabia sobre a menstruação quando a teve pela primeira vez, em comparação com as gerações anteriores. No entanto, cerca de 23% destas jovens ainda enfrentam o problema de não ter um adulto de confiança para conversar sobre o tema, apesar desse número ser significativamente menor que os mais de 40% registados na Geração X e os 38% da geração Y.

A influência materna continua a ser um fator constante e positivo, com mais de 90% das mulheres de todas as gerações a sentir-se mais à vontade para falar sobre menstruação com as suas mães. A informação e a abertura para discussões sobre o tema também melhoraram, com mais de 90% das mulheres de todas as idades a afirmar que estão mais informadas sobre a menstruação em comparação com a geração anterior.

Apesar desses avanços, mais de 40% das jovens da Geração Z ainda sente que existem tabus em relação à menstruação. Cerca de 14% das mulheres de todas as gerações sentem que os seus parceiros têm tabus sobre o tema e quase 3% dos parceiros da Geração Z recusa-se a comprar produtos menstruais, enquanto 13% dos parceiros da Geração Y (entre 28 e 43 anos) compra, mas sente-se desconfortável.

O estudo também destaca que cerca de 30% das mulheres já sentiu que a menstruação foi um obstáculo nas suas relações pessoais. Para além disso, 60% das mulheres pratica abstinência sexual durante o período menstrual, com 80% a justificar com questões de higiene, 16% por vergonha e 6% devido à recusa dos parceiros (8% no caso da Geração X). As jovens portuguesas têm menos autoestima durante a menstruação, com quase 30% das mulheres da Geração Z a relatar esse sentimento, em comparação com 14% da Geração X. 

Em termos de escolhas de produtos menstruais, a Geração Y é a que mais opta pelo uso de copo menstrual, embora o penso higiénico continue a ser o mais escolhido entre todas as gerações. O conforto e a praticidade são os fatores mais importantes na escolha de produtos menstruais, enquanto a sustentabilidade é considerada por cerca de 11% das mulheres. É interessante notar que 30% das mulheres da Geração Z optam pelos mesmos produtos menstruais utilizados pelas suas mães, em contraste com a Geração X, que é a que menos seguiu esse padrão.

O estudo revela ainda uma informação surpreendente: quase 12% das jovens portuguesas enfrentam dificuldades financeiras para comprar produtos menstruais e quase 24% passou por essa situação em alguma fase da vida. A maioria das mulheres e jovens portuguesas concorda com a possibilidade de existência de licença menstrual em Portugal.

Guadalupe Diaz, Coordenadora de Marketing da INTIMINA Ibéria comenta, “É encorajador ver que as gerações mais jovens estão mais informadas sobre a menstruação e que há uma maior abertura para discutir o tema. No entanto, ainda há trabalho a ser feito para quebrar os tabus persistentes. Na INTIMINA, estamos comprometidos em fornecer educação contínua e produtos inovadores que correspondam às necessidades de todas as mulheres, ajudando a promover uma melhor saúde menstrual e bem-estar. Esperamos que os insights deste estudo inspirem conversas e ações que levem a um maior apoio e compreensão na sociedade portuguesa.”

A INTIMINA espera que os resultados deste estudo contribuam para uma maior compreensão e discussão sobre a saúde menstrual em Portugal, ajudando a quebrar tabus e promover apoios – monetários, licenças – para todas as mulheres.

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