Há quem diga que o salmão selvagem é melhor que o de aquacultura e outros defendem o contrário. Afinal em que é que ficamos? Leia o artigo e saiba a resposta.

O salmão é um dos peixes mais apreciados devido ao seu sabor e pelos seus benefícios. Porém, tem surgido muita informação contraditória sobre se este peixe é realmente tão saudável como dizem ser. Segundo Dariush Mozaffarian do Instituto Food is Medicina da Universidade de Tufts, em Boston, EUA,  em declarações à revista Time “o salmão está no topo da lista quando recomendo o consumo de peixe”.

O salmão é rico em ácidos gordos como o ómega 3 e de acordo com a Direção Geral da Saúde (DGS), “quando ingerimos ácidos gordos da série ómega 3 na forma de ALA este vai sofrer processos enzimáticos que o vão converter em EPA e DHA, mas esta conversão não se dá a 100% por isso devemos preferencialmente incluir fontes que já contenham EPA e DHA e não apenas fontes de ALA”. Assim, o consumo de alimentos ricos em ómega 3 está associado a menos casos de AVCs, doenças coronárias ou pressão arterial elevada. Além disso, protegem contra a obesidade e a diabetes tipo 2.

O salmão possui também outros nutrientes como as proteínas, vitaminas e minerais como fósforo ou magnésio. Porém, os especialistas alertam que o valor nutricional deste peixe pode variar consoante a espécie e forma como é criado.

Qual o salmão mais saudável?

Stefanie Colombo, investigadora da Universidade de Dalhousie, no Canadá, fez uma análise nutricional aos tipos de salmão disponíveis no mercado. “A conclusão principal do nosso estudo é que não há grandes diferenças entre o salmão selvagem e o de aquacultura”, revelou.

“Todos os tipos de salmão que analisámos eram ricos a nível nutricional”, destaca Stefanie. No entanto, podem surgir variações provocadas por factores como a época em que o peixe é capturado e o tipo de alimentação. Mas, e em relação aos níveis de mercúrio no salmão? Stefanie Colombo revela que a investigação concluiu que todas as espécies analisadas apresentaram níveis de mercúrio abaixo dos indicados pelos padrões internacionais de segurança. Também, o de aquacultura tende a apresentar valores de mercúrio mais baixos do que o selvagem.

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