Nos dias de hoje, a procura por uma pele luminosa e saudável tem vindo a aumentar. Entre os muitos aliados nesta procura, o retinol – composto derivado da vitamina A – tem ganho um destaque especial e está a conquistar espaço nas rotinas de cuidados com a pele.
Com isto, chega a pergunta que muitos fazem… Afinal, é o retinol um aliado ou um vilão para a pele?
Como em muitas questões relacionadas com a saúde da pele, a resposta é variável e pode estar dependente de diversos fatores, como o tipo de pele, a sensibilidade individual e a forma como é utilizado.
Uma das principais razões pelas quais o retinol é considerado um aliado é pela sua capacidade de estimular a renovação celular. Ao acelerar o processo de regeneração das células da pele, o retinol ajuda a suavizar as linhas finas, reduzir as rugas e melhorar a textura geral da pele. Outro ponto positivo deste composto é o seu papel na regulação da produção de sebo, permitindo ajudar no controlo da acne e diminuir os poros dilatados – proporcionando uma aparência mais uniforme à pele.
No entanto, nem todas as pessoas são beneficiadas da mesma forma. Por exemplo, em peles sensíveis, o retinol pode surgir como um vilão, uma vez que pode causar irritação, vermelhidão e descamação em algumas pessoas. De forma a serem evitadas reações adversas, é crucial iniciar a sua utilização com concentrações mais baixas e aumentar gradualmente. Em casos de extrema sensibilidade, pode ser necessário procurar alternativas mais suaves. Importa, ainda, salientar que grávidas e lactantes devem evitar o seu uso.
Outro ponto a ter em atenção é a sensibilidade da exposição da pele ao sol quando se utiliza retinol, pois a substância pode tornar a pele mais suscetível aos danos causados pela exposição solar. O ideal, será sempre incluir o composto na rotina noturna e utilizar sempre protetor solar para prevenir efeitos adversos.
Para alcançar os benefícios da utilização de retinol, a consistência na aplicação é fundamental. O uso regular ao longo do tempo leva, geralmente, a resultados mais significativos. No entanto, a paciência é necessária – já que os efeitos positivos podem levar semanas ou até meses para se manifestarem na sua totalidade.
Em última análise, o retinol pode ser tanto um aliado quanto um vilão, dependendo das características individuais da pele e da forma como é incorporado na rotina de cuidados. Como em qualquer jornada, a chave está na paciência, na consistência e, é claro, na consulta junto de profissionais de saúde para orientações personalizadas.
Um artigo de opinião de Dra. Carolina Freitas, Especialista em Toxina Botulínica pela Universidade de São Leopoldo Mandic em São Paulo & Prática Exclusiva em Harmonização Facial na Clínica Parque da Cidade.
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