Stress, sono frágil e fadiga: o retrato do bem-estar feminino em Portugal

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Stress, sono frágil e fadiga: o retrato do bem-estar feminino em Portugal

55% das mulheres refere ter sentido níveis elevados de stress nos últimos seis meses

O equilíbrio emocional e físico das mulheres portuguesas está sob maior pressão do que o dos homens. A conclusão é da segunda edição do Estudo Nacional de Saúde, conduzida pela Marktest para a Medicare, que evidencia que são elas quem mais acusa os efeitos do stress, das perturbações do sono e da fadiga diária – uma combinação que redefine prioridades de autocuidado e impulsiona uma maior atenção à suplementação.

Stress e saúde emocional: um impacto mais profundo nas mulheres

O stress e a ansiedade continuam no topo das preocupações de saúde dos portugueses, com 23,6% da população a identificá-los com um aspeto prioritário a resolver. Nos últimos seis meses, mais de oito em cada dez portugueses (82,6%) diz ter vivido níveis moderados ou elevados de stress – um sinal claro de que a pressão emocional continua a moldar o dia a dia.

Entre as mulheres, contudo, este peso é mais expressivo. Mais de metade (55%) admite ter sentido níveis elevados de stress, em contraste com 45% dos homens. A tendência repete-se nos sintomas de ansiedade, burnout ou depressão: 41,7% das mulheres reconheceram estes sinais, face aos 28% registados no público masculino. 

Sono frágil e falta de energia

Este desgaste emocional reflete-se, inevitavelmente, na qualidade do descanso. A falta de energia surge como a segunda grande preocupação de saúde dos portugueses e está estreitamente ligada aos desafios no sono. O estudo revela que 43% dos indivíduos têm interrupções frequentes durante a noite – percentagem que sobe para 48% entre as mulheres. Também as dificuldades em adormecer são mais expressivas no público feminino (25,4%, face a 24,1% nos homens).

 “O estudo deixa evidente uma tendência incontornável: a carga emocional sobre as mulheres está a intensificar-se de forma marcada”, afirma José Almeida Nunes, médico internista. “E quando essa pressão se acumula, ela repercute-se inevitavelmente no bem-estar – perturba o sono, rouba energia e dificulta a manutenção de hábitos saudáveis. É um ciclo que começa na mente, mas rapidamente se manifesta no corpo.”

Suplementação: uma resposta mais adotada pelas mulheres

É neste contecto que as estratégias de apoio ao bem-estar ganhem maior relevância. Dois em cada dez portugueses dizem recorrer à suplementação de forma regular, destacando-se os multivitamínicos e minerais (63,8%), o ómega-3 (23,7%) e o colagénio (22,8%).

A análise por género reforça novamente o padrão observado: 25,8% das mulheres tomam suplementação, contrastando com 18,1% dos homens. Esta maior adesão feminina poderá refletir a necessidade de reforçar energia, gerir o stress e apoiar o equilíbrio diário – áreas onde, segundo o estudo, as mulheres enfrentam desafios mais significativos.

Para mais informações sobre a segunda edição do Estudo Nacional de Saúde e dados do 1º Capítulo – Saúde Mental, visite https://mdcr.pt/estudo-marktest

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