Cálcio, vitamina D e exercício físico – três pilares que sustentam ossos fortes e uma vida ativa em todas as idades. Com o inverno a aproximar-se e menos exposição solar, a deficiência de vitamina D volta a ser um alerta de saúde pública em Portugal.

A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta cerca de 800 mil portugueses, com projeções de aumento de 32% nas fraturas até 2050. Neste cenário, Portugal destaca-se pela longevidade, mas enfrenta um desafio crescente: garantir qualidade de vida e autonomia após os 65 anos, uma fase em que o risco de fragilidade óssea aumenta significativamente.

Neste Dia Mundial da Vitamina D (celebrado a 2 de novembro), a Mimosa, em parceria com a Associação Portuguesa de Osteoporose (APO), lança um apelo à prevenção e à construção de hábitos que protegem o futuro, sublinhando que a saúde óssea é um capital de vida que começa na infância e deve ser reforçado todos os dias.

Défice generalizado: um problema silencioso

Estudos recentes (Archives of Osteoporosis, 2020) revelam que dois em cada três adultos portugueses apresentam níveis insuficientes ou deficientes de vitamina D, com apenas 3,6% dentro dos valores considerados normais. A situação agrava-se nos meses frios e em regiões como os Açores (82%), enquanto o Algarve (45%) apresenta os níveis mais baixos de insuficiência.

“Estes dados demonstram que a deficiência de vitamina D é um problema de saúde pública em Portugal. São urgentes estratégias de prevenção e intervenção, sobretudo em grupos de risco e durante o inverno”, alerta Cátia Duarte, investigadora principal do estudo (Archives of Osteoporosis, 2020).

Mais do que ossos fortes

A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio e a mineralização óssea — um dos três pilares fundamentais da saúde dos ossos, a par de uma alimentação equilibrada em cálcio e da prática regular de exercício físico. O seu impacto vai muito além do esqueleto: a vitamina D participa também no funcionamento imunitário e metabólico, ajudando a reduzir o risco de osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes e infeções.

A alimentação como aliada

Com menos exposição solar, a alimentação pode ser um bom contributo para suprir as necessidades diárias de vitamina D. A Mimosa reforça o seu compromisso com a saúde óssea através da gama Mimosa Cálcio, que fornece 100% dos valores de referência de vitamina D e 88% dos de cálcio em apenas dois copos. Peixes gordos como salmão, sardinha e cavala, bem como ovos, são também fontes importantes a incluir numa dieta equilibrada. Mas o terceiro pilar — o exercício físico regular, sobretudo atividades de impacto moderado e fortalecimento muscular — é igualmente determinante para manter a densidade óssea e prevenir fraturas.

Cuidar dos ossos todos os dias, em todas as gerações 

A partir dos 35 anos, a perda de massa óssea é natural. Garantir um bom pico de massa óssea e manter hábitos saudáveis — com cálcio, vitamina D e exercício físico — é fundamental para um envelhecimento ativo e saudável.

Adotar uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, juntamente com a prática regular de exercício físico, são hábitos que ajudam a fortalecer os ossos e a promover uma vida ativa. Caminhadas, corrida, dança ou treino de resistência, aliados a uma dieta equilibrada, contribuem para a saúde óssea, a prevenção de fraturas e a manutenção da autonomia em todas as fases da vida. Estes cuidados simples podem fazer a diferença na proteção dos ossos para todas as gerações.