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SUGESTÕES NEW WOMAN: TRÊS FILMES PARA VER NO FIM-DE-SEMANA

Conheça os três filmes que a New Woman lhe sugere para este fim-de-semana.

O fim-de-semana é a altura perfeita para descansar a mente de uma semana cansativa de trabalho. É essencial que aproveite bem os dias para não começar uma nova semana de trabalho cansada e desmotivada. Ver filmes pode ajudar a aliviar o stress causado pela rotina laboral e tornar os seus dias livres mais leves. Pode estar no conforto da sua casa enquanto conhece e entra nas histórias que estão a ser retratadas. Nesta rubrica semanal, a New Woman dá-lhe três sugestões de filmes para assistir desde sexta até domingo. Conheça já a seleção desta semana.

“MOONLIGHT”

Para além da função de entreter, um bom filme também nos deve fazer questionar sobre as condutas atuais da sociedade e promover o nosso espírito crítico. O Moonlight é um drama de 2016 recheado de significados e conotações. É um filme com uma critica social profunda. Vai ficar impressionada com a realidade tão gritante que é retratada de uma forma tão silenciosa. 

Moonlight abre espaço e voz a problemas que estão ligados aos bairros sociais, à comunidade negra e à descoberta da sexualidade. Chiron, o protagonista, é um rapaz negro, pobre e gay a viver num “ghetto”. No filme vemos o crescimento e o desenvolvimento de Chiron até se tornar num adulto. Com a narrativa, percebemos como o seu contexto familiar e social tiveram um papel preponderante nas suas escolhas.

Depois de ver o filme, é impossível sair indiferente.  É um filme que brilha pela forma subtil que denuncia problemas tão pesados. Moonlight é uma adaptação do texto “In the moonlight Black Boys look Blue”, de Tarrel Alvin McCraney. Barry Jenkins, o realizador deste filme, reviu-se em diversos aspetos que o texto denunciava e percebeu que a realidade dos rapazes negros a viveram num bairro precário recheado de problemas era importante de ser dada a conhecer. Este filme ganhou vários prémios e teve o seu papel na representatividade negra na indústria do cinema.

“QUE MAL FIZ EU A DEUS?”

Se no fim-de-semana o que quer é rir, não pode tirar este filme francês da sua lista. O “Que mal fiz eu a Deus” é uma comédia francesa que conta a história peculiar de uma família caótica.  A narrativa fala-nos de preconceito e expectativas sociais.

Marie e Claude Verneil são um casal de classe média-alta com quatro filhas: Isabelle, Odile, Ségoléne e Laure.  Por infelicidade dos pais, as filhas mais velhas tiveram casamentos não católicos e multiculturais. Isabelle casou-se com Rachid, um advogado muçulmano, Odile casou-se com David, um empresário judeu e Ségoléne casou-se com Chao, um bancário chinês. Só faltava, Laure, a filha mais nova juntar-se a alguém e, desta vez, os pais esperavam que fosse um francês católico branco. Quando Laure anuncia que pretende dar o nó com o seu namorado e que o mesmo se chama Charles, Marie e Claude ficam radiantes e pensam que finalmente poderão ter aquilo que sempre quiseram. Isto até perceberem que Charles é costa-marfinense. Ambos desolados por nenhum dos casamentos das suas filhas ter sido como pretendiam perguntam-se “que mal fiz eu a Deus?”

Aliado ao pai de Charles, também contra o casamento, Claude tenta arranjar formas de sabotar o casamento. Neste filme a critica social é explorada através da cómica e os momentos são simplesmente hilariantes. Se quer algo leve para o fim-de-semana não pode perder o “Que mal fiz eu a Deus”, filme de Philippe de Chauveron.

“A PLATAFORMA”

Não veja este filme depois de comer. A Plataforma é um filme espanhol lançado na Netflix em 2019 sobre uma prisão com celas por andares. Contem cenas gráficas e faz uma análise à essência do ser humano e ao mundo dos nossos dias.

A Plataforma é uma prisão com mais de 200 andares que testa as ações dos seus prisioneiros.. Foi para onde foram alguns presidiários depois de cometerem os seus crimes, mas não Goreng.   No caso, Goreng, o protagonista, aceita passar seis meses na plataforma para poder receber o reconhecimento no seu currículo da experiência a que se submeteu. A particularidade desta prisão está no facto de haver um elevador a descer por todos os andares com a comida com a qual os prisioneiros se poderão alimentar no dia. Cada mês é um nível diferente e Goreng acaba por conseguir perceber quando está numa situação privilegiada e numa mais complicada. O que é um banquete para o primeiro nível, torna-se em restos no nível 50 e em nada no nível 200.

Neste filme, a prisão funciona como uma experiência social para perceber como o homem age perante a distribuição e privação de comida. A plataforma e os seus níveis são uma clara analogia as estratificações da sociedade. “Se todos só comessem o que precisassem, a comida chegaria aos níveis inferiores”, esta é uma da mensagem que o filme passa. Existem muitas outras, todas a refletir sobre a essência primária do homem de se satisfazer a si mesmo antes de pensar nos outros. Um filme que merece ser visto, mas que pode ferir a sensibilidade de alguns, com as cenas violentas e gráficas que nos mostra.

Artigo por Sara Teixeira

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