REGIÃO DO DOURO FOI ELEITA A CIDADE EUROPEIA DO VINHO 2023  

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REGIÃO DO DOURO FOI ELEITA A CIDADE EUROPEIA DO VINHO 2023  

Douro comemora 20 anos da elevação a Património da Humanidade. 

Em 2018, Peso da Régua não conseguiu ser eleita Cidade Europeia do Vinho, mas a experiência não foi desperdiçada. Desta nasceu uma candidatura de âmbito regional, resultado do envolvimento dos diferentes agentes locais. A recompensa pelo trabalho desenvolvido chegou esta quarta-feira, 15 de junho, dia em que a Região do Douro conquistou oficialmente, em Bruxelas, a importante distinção internacional. 

“É um grande prémio para a região, muito merecido e que vai ajudar o trabalho da Comunidade Intermunicipal (CIM do Douro), que é cada vez mais baseado na preocupação com o nosso desenvolvimento económico e com a sustentabilidade de todo o território”, disse José Manuel Gonçalves, o autarca de Peso da Régua, em declarações à agência “Lusa”. Acrescentou que “vai haver agora um período de preparação, de consolidação de projetos, e em 2023 é que vai ser o ano pleno da candidatura”. 

No âmbito da Cidade Europeia do Vinho 2023, a região demarcada do Douro será “uma referência europeia no vinho, na vinha, na cultura e na celebração harmoniosa da natureza e obra secular realizada por gerações de durienses”, segundo os promotores da conquista, que juntou os municípios integrados na associação da região vitivinícola demarcada e regulamentada mais antiga do mundo a todas as 19 autarquias que constituem a CIM. 

Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real são os concelhos que compõem o grupo. 

A distinção chega numa altura em que o Douro comemora 20 anos da elevação a Património da Humanidade e que a preocupação local é “garantir que as gerações futuras recebam este património com condições de sustentabilidade”. 

Na defesa da candidatura, José Manuel Gonçalves partilhou, inclusive, esta inquietude, descrevendo-a como “um dos maiores desafios coletivos que o Douro já assumiu em toda a sua história, materializando o desejo e o pulsar de toda uma região”. Já depois da vitória, disse acalentar o “desejo legítimo de que o Douro, um grande contribuinte das exportações nacionais, faça do vinho e da vinha uma alavanca concreta e real para o desenvolvimento da sua economia e riqueza de quem aqui vive e trabalha”. 

Em 2021, as vendas de vinhos do Porto e Douro atingiram “valores recorde” de 600 milhões de euros. Destes, 403 milhões de euros foram conseguidos com exportações. 

Além do Douro, foram apresentadas a Cidade Europeia do Vinho as candidaturas “Algarve Golden Terroir”, que junta os municípios de Lagoa, Albufeira, Lagos e Silves, e uma outra do Vale do Lima, que une os concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Artigo por Maria Ana Tojo

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