A Comissão Europeia decidiu que produtos que contenham microplásticos vão deixar de ser comercializados. Saiba porquê
A Comissão Europeia adotou medidas para restringir a venda de produtos a que tenham sido adicionados microplásticos tais como purpurinas soltas, cosméticos ou dispositivos médicos. Segundo um comunicado do executivo comunitário, ao abrigo da legislação que controla as substâncias químicas na União Europeia, tanto os microplásticos em si como os produtos a que estes tenham sido adicionados deixarão de poder ser comercializados.
Os granulados para enchimento de terrenos desportivos sintéticos, cosméticos em que os microplásticos sejam utilizados para múltiplos fins, detergentes, amaciadores de tecidos, purpurinas, fertilizantes, produtos fitofarmacêuticos, brinquedos, medicamentos e dispositivos médicos, são alguns dos produtos afetados.
A decisão “evitará a libertação de cerca de meio milhão de toneladas de microplásticos no ambiente”, avalia o comunicado, salientando que o objetivo é reduzir as emissões deste material do maior número possível de produtos”. Em primeiro lugar serão proibidas as purpurinas soltas e microesferas e a medida entrará em vigor no prazo de vinte dias.