Os livros que a vão desafiar a pensar no sentido da vida, bem como ajudar a olhar para o mundo de uma maneira mais leve.

SE OS GATOS DESAPARECESSEM DO MUNDO, DE GENKI KAWAMURA

Genki Kawamura é produtor, realizador, guionista e autor bestseller de romances e de livros infantis. “Se os Gatos Desaparecessem do Mundo”, o seu livro de estreia, vendeu mais de dois milhões de exemplares só no Japão e foi traduzido para 14 línguas. “Em pleno século XXI, o que importa realmente na vida?” é a pergunta que acompanha este romance e que nos faz pensar sobre o quão importante é estarmos próximos e presentes na vida de quem amamos. Um romance-fábula sobre um homem e a sua luta para descobrir o que realmente importa nesta nossa passagem pela terra, obrigando-nos a pensar em como podemos escolher o que conta realmente na nossa vida. E em como separamos as coisas sem as quais viveríamos daquelas de que mais gostamos. Uma história comovente que leva a personagem principal até aos limites da escolha, da aceitação e da reconciliação.

O CAFÉ NO FIM DO MUNDO, DE JOHN STRELECKY

John Strelecky autor bestseller internacional, tem vários livros traduzidos em 43 línguas, com destaque para “O Café no Fim do Mundo”, com mais de seis milhões de exemplares vendidos. Este autor tem inspirado milhões de pessoas em todo o mundo. Ao lado de figuras como Oprah Winfrey e Deepak Chopra, foi considerado uma das personalidades mais influentes na área da liderança e do desenvolvimento pessoal. Quando não está a escrever ou a dar conferências, o autor viaja pelos cinco continentes.

Este livro, que inspirou milhões de leitores em todo o mundo, é baseado numa história real e está escrito na primeira pessoa. Esta é uma viagem de autodescoberta, onde aprendemos a encarar a vida de uma nova forma, a perceber o quão importante é saber olhar para nós próprios, bem como a apreciar as pequenas e simples coisas da vida, que estão diante dos nossos olhos e não somos capazes de as vermos. O livro baseia- se em três questões que John – a personagem principal – é encorajado a responder: Por que razão está aqui? Receia a morte? Sente-se realizado? É numa escrita simples e leve que somos confrontados com as respostas para as grandes questões da nossa vida.

A ARTE SUBTIL DE SABER DIZER QUE SE F_DA, DE MARK MANSON

Mark Manson cresceu no Texas, viveu em Boston e durante sete anos esteve a viajar pelo mundo. É um autor bestseller do The New York Times e escreve sobre uma grande variedade de temas, no âmbito do desenvolvimento pessoal. “A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da” e “Está Tudo F*dido – Uma Abordagem Contraintuitiva à Esperança”, venderam mais de 13 milhões de exemplares.

Este é um livro recheado de humor e experiências de vida e que as novas gerações precisam de o ler para que não se percam num mundo cada vez mais fútil. Este livro baseia- se na ideia que nos foi imposta durante décadas: o pensamento positivo é a chave para uma vida rica e feliz. Com a chegada deste livro, esses dias chegaram ao fim, como Mark Manson diz “Que se f*da o pensamento positivo”. O autor mostra, neste livro, a sua crença em que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo. Numa escrita completamente honesta, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Nesta obra, aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.

O MONGE QUE VENDEU O SEU FERRARI, DE ROBIN SHARMA

Robin S. Sharma é um dos autores de maior renome no campo da gestão e do desenvolvimento pessoal nos EUA. É licenciado em Direito, foi professor desta disciplina e teve uma carreira de sucesso enquanto exercia advocacia. É considerado uma personalidade muito mediática, tendo uma participação muito ativa em diversos programas de rádio e de televisão e escreve artigos para The Globe and Mail, USA Today, entre outras publicações conceituadas. Este conferencista espalha a sua mensagem com grupos e empresas, por todo o mundo. Os seus livros são bestsellers internacionais, com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e publicados em mais de 50 idiomas.

O “Monge que Vendeu o Seu Ferrari” é um bestseller inquestionável que oferece aos leitores uma série de lições simples e eficazes sobre como viver melhor. Combina a sabedoria espiritual do Oriente com os princípios ocidentais de sucesso e trabalho, e mostra passo a passo, como podemos viver uma vida de coragem, equilíbrio e alegria. Numa história simples e interessante retrata a realidade de muitas pessoas que só vivem para o material e o ego. Nestas linhas, embarcamos numa jornada espiritual, onde aprendemos a descobrir quem realmente somos e o nosso propósito de vida.

O HOMEM EM BUSCA DE UM SENTIDO, DE VIKTOR FRANKL

Viktor Emil Frankl nasceu em 1905 e morreu em 1997, com 92 anos. É considerado um dos maiores psiquiatras da história e criador de um método terapêutico baseado na busca pelo sentido da vida. Formou-se em Medicina na Universidade de Viena e especializou-se em Neurologia e Psiquiatria. Em 1942, Viktor Frankl, a mulher, Tilly, o irmão, Walter, e os pais, Gabriel e Elsa, foram presos e deportados para o gueto de Theresienstadt e mais tarde para Auschwitz. Viktor Frankl e a irmã, Stella foram os únicos sobreviventes. Após a guerra, Viktor Frankl regressou a Viena e continuou a praticar psicoterapêutica e dedicou-se à carreira de docência universitária. Os seus livros conheceram um tremendo sucesso internacional e foi Professor Convidado em universidades de todo o mundo.

Com base na sua experiência da guerra, Viktor explica neste livro como é que conseguimos ultrapassar momentos de sofrimento.
O psicoterapeuta descobriu que os sobreviventes eram aqueles que criavam para si próprios um objetivo, que encontravam um sentido futuro para a existência – fosse ele, por exemplo, cuidar de um filho ou escrever um livro. Em “O Homem em Busca de um Sentido”, escrito em 1946, o autor narra na primeira parte a sua dramática luta pela sobrevivência. E na segunda, em breves páginas, sintetiza os mais de 20 volumes ao longo dos quais desenvolveu o seu método – aplicável a qualquer pessoa, em qualquer circunstância da vida.

Artigo por Francisca Pinheiro