Junho: Mês da Sensibilização Para a Fertilidade

Equivalenza lança novas fragrâncias para este verão
15 de Junho, 2023
Lidl lança novos artigos este verão para toda a família
15 de Junho, 2023

Junho: Mês da Sensibilização Para a Fertilidade

O que sabem os portugueses sobre a fertilidade, como pode ser preservada, tratada ou diminuir os riscos de dificuldade em engravidar? A maioria já ouviu falar, mas desconhece as causas e formas de prevenção.

Estudo promovido pela Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade), Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução (SPMR) e a Merck, confirma que 48,2% das mulheres e 56,3% dos homens desconhecem o que é a doação de gâmetas, e mais de 80% dos portugueses ignora a existência da análise à hormona anti-mulleriana, teste que avalia a reserva ovárica.

Através de um inquérito, realizado entre abril e maio deste ano, junto de 1.000 pessoas chegou-se à conclusão que a maioria sabe o que é a infertilidade (96,9%), mas revela uma literacia em saúde reprodutiva longe de ser positiva. Os resultados confirmam que há um desconhecimento quanto à idade fértil e a partir da qual começa a diminuir a capacidade reprodutora, qual a análise que pode ser realizada para conhecer a reserva ovárica das mulheres, quais as formas de prevenir a infertilidade ou o que é a doação de gâmetas.

Dos inquiridos, 52,3% garantiram saber com que idade se atinge o potencial máximo da fertilidade, sendo que destes, 27,2% indicaram os 20 anos como resposta correta, e 27,8% os 25 anos. Na realidade, é considerado que a mulher está na sua melhor fase fértil entre os 20 e os 25 anos. Quanto à idade a partir da qual a fertilidade começa a diminuir, 72,5% indicaram que sabiam a resposta, mas apenas 33,2% acertaram que seria aos 35 anos.

E o que pode causar infertilidade?

De acordo com o estudo, 31,8% dos inquiridos não sabia responder, e dos 68,2% que apontaram vários fatores, a idade da mulher surgiu como a principal causa (33,4%), seguida dos hábitos tabágicos (30,1%) e da obstrução/bloqueio das trompas de Falópio (26,0%).

Uma outra questão colocada no inquérito pretendeu apurar se os portugueses já tinham questionado um profissional de saúde sobre o tema, ou se, por outro lado, tinham sido inquiridos em unidades de saúde sobre fertilidade ou formas de prevenção. As respostas são clarificadoras quanto ao desinteresse em procurar esclarecimento (48,7% dos inquiridos) ou não ter existido necessidade para tal (39,5%). Por sua vez, quando a curiosidade partiu dos profissionais de saúde, 34,4% indicaram que foram questionados por ginecologistas, 33,9% pelo médico de família e 22,4% por um médico de outra especialidade.

Na altura de colocar dúvidas, são as mulheres a tomar mais vezes a iniciativa (22,4%) do que os homens (11,3%), e as pessoas com as idades entre os 31 e os 44 anos (24,9%) tendem a ser as mais curiosas.

E como prevenir e preservar a fertilidade?

Foram 54,4% os inquiridos que disseram desconhecer as formas de prevenção que existem. Dos 45,6% que conhecem, a alimentação equilibrada (28,1%), a prática de exercício físico (24,2%) e o não fumar (24,1%) são as formas referidas de proteção para as mulheres,.

Quanto à preservação da fertilidade, apenas 20,2% das mulheres e 26,1% dos homens não sabem em que consiste, e que é possível através do congelamento de óvulos ou espermatozoides. Existe ainda desconhecimento entre as mulheres quanto à forma de avaliar a sua reserva ovárica e poderem tomar medidas e procurar apoio, caso esta se revele baixa. De acordo com o estudo, 79,7% das inquiridas não sabe da possível realização do teste à hormona anti-mulleriana (AMH), enquanto 69,5% nunca pensou fazê-lo.

E se no momento de quererem ser pais, for necessário recorrer a tratamentos de fertilidade com ajuda de doação de óvulos e/ou espermatozoides? Mais de 48% das mulheres não sabe o que é a dádiva de gâmetas, sendo que nos homens essa percentagem ascende aos 56%.

Conclusões do estudo

Perante as conclusões do inquérito, que revelam um desconhecimento generalizado sobre a saúde reprodutiva, são os inquiridos a confirmar que já ouviram falar em infertilidade – 46,5% através da comunicação social; 42,5% por amigos/colegas e 40,9% em campanhas nos media -, mas que é importante ter acesso a mais informação para aumentar a sua literacia (82,8%), sendo as escolas (30,5%), os centros de saúde (30,5%) e o médico de família (30%),  as principais fontes de informação.

Fica ainda a indicação quanto à pergunta principal quando se fala de infertilidade: ter filhos. Do total de inquiridos, 60,2% já eram pais e dos restantes, 37,4% indicaram que pretendem concretizar o seu projeto de parentalidade nos próximos 10 anos.

Lexus LC Cabrio NewWoman Portugal
Lexus LC Cabrio NewWoman Portugal
Lexus-LC-Cabrio_NewWomanPT_Leaderboard
Lexus-LC-Cabrio_NewWomanPT_Leaderboard