Os dados pessoais dos clientes da TAP foram divulgados na Dark Web.

Na semana passada, o grupo Ragnar Locker publicou informações sensíveis de 115 mil clientes. A companhia aérea portuguesa está a trabalhar com a Polícia Judiciária, mas recusa-se a negociar com o grupo cibercriminoso.

Após ter revelado dados como datas de nascimento e moradas, de 115 mil clientes da TAP. A organização criminosa anunciou, no decorrer da manhã desta terça-feira, que iria divulgar os dados de 1,5 milhões de clientes.

A companhia aérea afirma não haver “indicação de que informações sensíveis, em particular dados de pagamento, tenham sido exfiltradas” e recusa qualquer tipo de contacto com a organização criminosa. Informa ainda já ter notificado, via email, e dado recomendações a todos os clientes afetados pelo roubo de dados pessoais.

Para combater este ataque, a TAP está a colaborar com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNSC), equipas da Microsoft e Polícia Judiciária. Contudo, na mensagem que acompanha este leak de informação, o grupo Ragnar Locker diz continuar a ter acesso aos sistemas informáticos da companhia aérea.

Apesar de a divulgação de dados estar a suceder agora, a TAP já havia sido alvo de um ataque cibernaútico que remonta a 25 de agosto. Na altura, a empresa afirmou ter posto em ação os mecanismos para combater a ameaça, garantindo assim a integridade operacional.

Artigo por Bianca Rocha