A Agência Europeia do Medicamento (EMA) está a acompanhar o caso.
Site do regulador de saúde norte-americano, a FDA (Food and Drug Administration) publicou uma base de dados que continha informações sobre de milhares de pessoas, incluindo de cidadãos portugueses, sobre reações adversas à vacina de Covid-19. A mesma base de dados também foi disponibilizada no site Centers of Diseases Control and Prevention, a CDC.
Segundo o Jornal de Notícias, o Infarmed e a Agência Europeia do Medicamento (EMA) consideram “risco elevado de identificação indireta” dos utentes. Na sequência desta situação, a EMA pediu um “parecer urgente” ao supervisor europeu que analisa a aplicação das Regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).
A Comissão Nacional de Proteção de Dados, responsável pela salvaguarda de dados em Portugal, também está a acompanhar a situação, avançou o JN.
O ficheiro contém uma grande quantidade de informação de cidadãos europeus. Ainda que o nome não seja revelado, dados como a idade, género, peso, historial clínico, medicamentos, país ou ainda o registo da evolução da reação adversa provocada pela vacina.