Como as dating apps mudaram a forma como nos relacionamos

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Como as dating apps mudaram a forma como nos relacionamos

O amor e a sexualidade nos tempos do swipe

A verdade é que as pessoas têm cada vez menos tempo para conhecer outras pessoas e nem todas têm o perfil para a típica conversa de bar. Seja para uma one night stand, isto é, meras relações sexuais, ou para uma relação mais douradora, as dating apps vieram facilitar o estabelecimento de ligações entre pessoas. É natural que o crescimento destas aplicações se repercuta em áreas de negócio próximas. Por exemplo, esta é uma ótima altura para ter uma sexshop online em Portugal. Já lá iremos.

As dating apps revolucionaram os relacionamentos a partir da segunda década dos anos 2000. O Grindr foi criado em 2009, o Tinder em 2012 e o Bumble em 2014. Usar estas aplicações é tão fácil que pode dizer-se que essa foi a primeira alavanca para o sucesso destas aplicações. Em resumo, basta fazer o registo, escolher umas imagens e escrever uma curta biografia. Depois, aplica-se um filtro — de género, idade e distância — para que as hipóteses de par comecem a pipocar na aplicação. A partir daí, é só fazer swipe para escolher o par. Quando dois utilizadores se escolhem mutuamente, voilá!, dá-se o match. Mas calma, não se passa logo para um jantar romântico ou para a escolha conjunta de um produto no catálogo de uma sexshop online em Portugal. 

A partir do match começa o jogo e o guião é tirado a papel químico para quase todos os utilizadores: a conversa inicial na aplicação e se, correr bem, a troca de mensagens no WhatsApp, a partilha de perfis de redes sociais e, finalmente, o encontro. Este pode resultar em três coisas: nada, relações sexuais ou o começo de uma relação séria. Atenção, em qualquer uma destas fases pode acontecer um dos fenómenos mais recorrentes destes tempos: o ghosting, em que uma pessoa deixa, de repente, de falar com a outra. Então, mas as dating apps resultam ou não? Seguramente; de acordo com números do Financial Times citados pela Vogue, até 75% dos casais heterossexuais que se conheceram em 2019 nos EUA fizeram-no através destas aplicações. 

Dating apps e sexshops

E que tem isto a ver com sexshop e com sexshop online em Portugal? Bom, as dating apps contribuem para uma maior consciencialização para as relações sexuais e para a sexualidade, e para fomentar, através da conversa sobre preferências sexuais com os potenciais parceiros, o interesse em determinados produtos vendidos numa sexshop. Ao mesmo tempo, esse conhecimento mútuo que se vai estabelecendo pode estimular a abertura para novas experiências, que muitas vezes podem ser materializadas através do uso de acessórios que se encontram à venda em sexshop online em Portugal. Muitas destas lojas podem usar estas dating apps para promover os seus produtos através de campanhas. Afinal de contas, está visto: o público-alvo está lá todo. Quando se fala numa sexshop, lembre-se o contexto de pandemia da Covid-19, que deu outra importância às sexshop online em Portugal e noutros países. A normalização das compras online em geral permitiu às sexshops online em particular dar um salto nas preferências dos consumidores. A descrição proporcionada aos clientes pelo comércio online também jogou muito a favor deste tipo de lojas. 

O sucesso desta receita a ferver caldeirão de sexualidade e relações sexuais — mais ou menos românticas — parece sugerir que as datings apps vieram substituir na íntegra a “vida real”. Mas esta é um pouco mais complexa do que isso. Segundo a revista Visão citando a Vox, a investigadora Helen Fisher, conselheira científica da empresa que detém o Tinder — a Match.com — sublinhou num debate que as datings apps não são capazes de modificar a química cerebral básica do romance, pelo que não faz sentido debater se o algoritmo destas aplicações é capaz de criar melhores matches ou relacionamentos. Citada pela mesma fonte, Fisher refere que a grande problemática destas aplicações é a “sobrecarga cognitiva”, visto que o cérebro não está preparado para optar entre milhares de alternativas. O seu conselho é que os utilizadores parem de fazer swipe quando tiverem nove matches, sendo este o número máximo de alternativas com que o cérebro consegue lidar. 

Swipe right, swipe left, match, ghosting, datings apps, encontros, sexshop online, amor, sexualidade, relações sexuais. Todos estes termos deixaram de ser tabu ou usados de forma muito discreta, para passarem a fazer parte, de forma bastante aberta, do léxico de muitos portugueses. É o amor e a sexualidade em tempos de swipe. Swipe right, por favor. 

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