CANCRO DA MAMA: CAMPANHA ALERTA PARA OS 4 SUBTIPOS DA DOENÇA

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CANCRO DA MAMA: CAMPANHA ALERTA PARA OS 4 SUBTIPOS DA DOENÇA

O Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama é assinalado em outubro.

No âmbito do Mês Internacional de Prevenção do Cancro da Mama foi lançada uma campanha que fala sobre os 4 subtipos da doença e sobre os possíveis tratamentos. A iniciativa reúne várias associações e conta com Joana Cruz e Sara Rodrigues como embaixadoras.

Esta campanha reúne as associações Careca Power e Evita, a Liga Portuguesa contra o Cancro, a Sociedade Portuguesa de Senologia, a AstraZeneca e a Daiichi Sankyo e tem como embaixadoras Joana Cruz, animadora de rádio, e Sara Rodrigues, criadora de conteúdos digitais. A iniciativa tem como ponto de partida a unicidade de cada mulher e apresenta em vídeo quatro testemunhos com um diagnóstico de cancro da mama, passando a ser o que têm em comum, mas também as especificidades de cada um é aquilo que as separa.

Gabriela Sousa, médica oncologista alerta para a importância de “saber que as diferentes doenças têm prognósticos diferentes e que cada doente tem especificidades próprias, o que implica muitas vezes tratamentos diferentes” e reitera que o maior benefício “é poder participar, com as equipas clínicas, nas decisões de tratamento, de forma consciente e informada!”.

“Cada doente poderá ter uma doença diferente, porque seguramente ainda nos falta muito conhecimento sobre como esta doença interage com o organismo onde se desenvolve”, esclarece a médica oncologista. “Atualmente, conhecemos sobretudo quatro subtipos moleculares de cancro da mama. Contudo, não é realizada em todos os casos a determinação molecular de cada subtipo e o que é consensual é a determinação, por técnicas laboratoriais a realizar aquando da biópsia, pela anatomia patológica, de vários recetores que, no seu conjunto, poderão ser interpretados e integrados numa classificação equivalente: Luminal A “like” – elevada expressão de recetores hormonais (estrogénio e progesterona); Baixo índice proliferativo (Ki67) e ausência de expressão de HER2; Luminal B “like”/HER2 negativo – expressão menor de recetores hormonais, elevado índice proliferativo; HER2 “puro” – ausência de expressão de recetores hormonais e HER2 positivo; e triplo negativos – ausência de expressão de ambos os recetores hormonais e HER2.”

Também existem casos “relacionados com alterações genéticas, que poderão ser herdadas (alterações germinativas) ou que apenas se manifestam no próprio tumor (alterações somáticas)”. Alterações cuja busca deve ser feita “no caso de cancro da mama avançado (metastizado), dado que o diagnóstico destas alterações poderá ter implicação no tratamento da doença. Também está indicado proceder à determinação de alterações germinativas, sempre que a probabilidade de haver uma alteração seja superior a 10%, e perante algumas situações: diagnóstico de cancro da mama em idade jovem, antes dos 40 anos; diagnóstico de cancro da mama bilateral; diagnóstico de cancro da mama triplo negativo; diagnóstico de cancro da mama no homem”.


Ainda que tenha havido um incremento nacional no que diz respeito ao conhecimento desta doença, Gabriela Sousa acredita que “”há ainda um grande caminho a fazer ao nível da literacia” e explica que “o tratamento mais adequado num caso não é o melhor noutro caso”. A médica ontologista explica que deve ser prestada atenção a qualquer mudança na mama “(incluindo pele e mamilo), de deformidades da mama ou nodulações, escorrências mamilares ou feridas que não cicatrizam! Também as persistências de sinais inflamatórios da mama devem ser tomadas em atenção.”. Refere, ainda, a importância de aderir ao Programa Nacional de Rastreio, para garantir a deteção da doença numa fase precoce, o que irá aumentar as hipóteses de cura.

Por ano, são diagnosticados cerca de 7041 novos casos de cancro da mama em que 1864 são mulheres e alguns homens, em Portugal, que acabam por falecer. O cancro da mama tem maior prevalência em mulheres mais jovens ou em mulheres acima dos 70 anos. A diferença de idades traz desafios e necessidades específicas “ao nível das estruturas dedicadas ao tratamento do cancro da mama”, afirma a especialista.

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