Há alimentos que são tão ricos nutricionalmente que já lhes chamam de superalimentos. Mas, será que têm assim tantos benefícios para a nossa saúde? Conheça a resposta de uma nutricionista.
Hoje, existe uma longa lista de alimentos considerados poderosos. Já ouviu falar de maca, camu-camu, sementes de chia, bagas de goji ou até de abacate? Bem, estes são alguns exemplos de alimentos que estão cheios de nutrientes e por isso, são designados como superalimentos. Contudo, há quem considere que se trata apenas de uma nova moda alimentar. Será verdade?
Segundo a nutricionista Cláudia Viegas, o grupo dos superalimentos não existe já que, o importante é que se faça uma alimentação variada e equilibrada. Há alimentos que são mais ricos em determinados nutrientes, mas isso não responde às nossas reais necessidades alimentares. De acordo com a nutricionista, não existem alimentos completos que sejam capazes de suprir todas as necessidades nutricionais.
Para Cláudia Viegas, a designação de superalimentos foi precisamente criada como estratégia de mercado. Assim, os consumidores, ao perceberem que existem alimentos “mais completos”, acabam por ser aliciados a pagarem mais por esses produtos. Isto também explica-se pela necessidade das pessoas quererem soluções rápidas, simples e milagrosas. Porém, em relação à alimentação, devem procurar comer proporções certas e de forma variada.
Além disso, Cláudia Viegas recomenda que a nossa alimentação seja de base vegetal ou seja, mais de 75% dos alimentos que ingerimos têm de ser vegetais. Mas, não quer dizer que tenhamos de ser vegetarianos. Por isso, esqueça os superalimentos e faça uma alimentação saudável privilegiando os vegetais.