Dormir é muito mais que desligar o cérebro e quem o diz é um professor de Neurociência Circadiana da Universidade de Oxford. Durante o sono consolidamos capacidades que nos fazem ter uma vida mais longa.
Não podemos perceber o sono sem termos conhecimento do funcionamento do nosso relógio biológico, que é regulado pelo sono. Quem o diz é Russel Foster, professor de Neurociência Circadiana e diretor do Instituto do Sono e Neurociência Circadiana, na Universidade de Oxford. O sono e os ritmos diários são diferentes para cada pessoa dependem da nossa genética, comportamento, ambiente, entre outros fatores.
No nosso ciclo de 24 horas há determinadas horas em que as nossas capacidades cognitivas estão mais desenvolvidas. Um estudo concluiu que um cérebro cansado tende a lembrar as experiências negativas e a esquecer as positivas. Além disso, a qualidade do nosso sono define a qualidade do nosso acordar.
Russel Foster explica que enquanto dormimos consolidamos a memória e a capacidade de reter e processar a informação e as nossas emoções. Logo, a privação de sono faz-nos ficar ansiosos e stressados. Quando não dormimos o suficiente, as funções cerebrais, as emoções e a saúde física ficam comprometidas. Assim, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabete tipo 2, infeções e doenças mentais. Além disso, durante o sono eliminamos toxinas que se acumulam no cérebro.
Por isso, melhore o seu sono e durma horas suficientes!